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Crônicas :
Tiro certo
Após assistir o filme “O Atirador”, Bob Lee Swagger, um ex-atirador, de elite da Marinha faz de seus inimigos (alvos relativamente fáceis de acertar como alvos tanto parados quanto se movendo), lembramos do tiro famoso feito pelo brasileiro Guilherme Paraense, Tenente, que levou ao Brasil, a primeira medalha de ouro.
De fato foi um “tiro na Mosca” feito pelo nosso brasileiro que como o ex-atirador, mirou, respirou fundo e impiedosamente acertou o “meio” do alvo. Não foi por acaso que os americanos, que haviam emprestado o equipamento e munição aos brasileiros, tivessem um pouco de arrependimento por tal bondade e/ou respeito por um belo tiro feito.
Já era hora de pela primeira vez, outros países olharem para o Brasil como campeão de algo e ter respeito pela conquista e não como um mero país que não havia nem passado pela revolução industrial e que não detinha fundos para investir em nada.
E bem feito aos americanos que dessa vez pelo menos perderam uma medalha de ouro ao Brasil que fazia sua estréia, que foi bem-sucedida.



Tênis
Desde que as Olimpíadas tornaram-se algo internacional sempre houve a presença de um famoso jogo de origem inglesa chamado Tênis. Ele que pode ser jogado tanto em quadra coberta, exposta ou mesmo nos gramados, é um jogo que nunca saíra das olimpíadas.
É impressionante como com três sets apenas este jogo faz o público ir a loucura. Sai um Ace ali. Depois em outro saque ocorrem os Passings Shots até que um dos jogadores da um Smash e o outro não consegue pegar.
Não há como esquecer então daquele jogo da final: África vs. Japão. Ao mesmo tempo em que o jogo prosseguia, notava-se o orgulho dessas duas nacionalidades que sofriam de racismo por suas características físicas. Nada daquilo interferia aquele jogo no qual os atletas tinham lutado para chegar.